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"Uma gota fura uma rocha caindo não só duas vezes, mas muitas; assim também, um homem se faz esperto não só lendo dois, mas muitos livros"

Giordano Bruno


Disruptivas poéticas

Disruptivas poéticas Volume 1 RIOS

 

*** EM BREVE, DIVULGAREMOS CHAMADA PARA ENVIO DE MANUSCRITOS PARA O VOLUME 1 ***

 

Mesmo que voltem as costas

Às minhas palavras de fogo

Não pararei de gritar

Não pararei

Não pararei de gritar (...)”

 

Carlos de Assumpção.

(In: Quilombo, p.33-38)

 

Não é novidade que no século XXI continuam se perpetuando diversas mazelas do século XX e, para além das Ciências Sociais e da Ciência Política, é na Literatura que também se apresentam mentalidades que observam, sentem, refletem e escrevem sobre tensões e relações efêmeras, denúncias, desconfortos e inseguranças, temeridades e resistências, negociações e vitórias no tempo presente.

Entre picadas de insetos, fake news, vírus, promessas, perdas e canhões, a globalização na era digital aproximou de maneira mais intensa, rápida e com várias complexidades, grupos culturalmente diferentes que vão encontrando possibilidades de junção de ideias e de lutas e também para a desconstrução de padrões através das artes.

Assim, a contar de Aristóteles em Poética, que buscou sistematizar o formato e a estética dos gêneros literários gregos, a Poesia vem com suas adequações, redefinições e diversas linhagens, no correr dos tempos cada vez mais, e especialmente na atualidade, permeando produções culturais transformadoras, ressignificando experiências, realidades, projetos e alicerçando sonhos.

Desde o nascedouro da Marginalidade Poética e com o mimeógrafo sendo substituído por posts em redes sociais, o processo de escrita crítica (entre seus gritos e ecos) toma, a cada dia, mais fôlego com enredo diverso, com mais nomes, mãos e vozes surgindo, criando tentáculos e tendo maior visibilidade graças às vias midiáticas.

Desta forma, a presente coleção que se arvora, convida escritores das mais diferentes localidades e estilos para, a partir do Volume I, registrarem como verdadeiras escrituras seus genuínos manifestos em versos ou prosas poéticas.

DISRUPTIVAS POÉTICAS, propõe uma reunião de poemas partindo das veias do multiculturalismo policêntrico, acreditando que sempre vale a pena tentar e estar onde Poetas - e seus poemas - agem como participantes ativos no centro de uma história comum de conflitos sociais e políticos, rejeitando padrões estéticos literários e da indústria cultural na produção e editoração de seus textos, sendo acima de tudo um alento para um mundo em constante caos.

 

 Adriana paris

Adriana Paris

Curadora da Coleção "Disruptivas Poéticas"

 

Adriana Paris é natural de São Paulo. É bacharel em Direito e História; pós-graduada em Direito Processual Penal e especialista em Conflitos Internacionais e Globalização pela Universidade Federal de São Paulo. Advogada, professora e poeta. Aluna especial em Sociologia (Universidade de São Paulo, 2015) e em Teoria da Poesia/Letras (Universidade Estadual de Goiás, 2021). Fez parte das Comissões de Direitos Humanos e de Direito e Liberdade Religiosa pela Ordem dos Advogados do Brasil (211ª Subseção TS, São Paulo). Escreve poemas desde a adolescência e iniciou a escrita de contos em 2015. Tem textos publicados em Antologias e Coletâneas pelas Editoras Todas as Musas, Desconcertos, Sarasvati e LP5, nesta última com textos em português e espanhol. Mantém o blog "Pensamentos Refletidos", a página no Facebook "Sarau Ricadri" e no instagram é encontrada como @dri_paris. Sites de conteúdo literário e revistas digitais, voltadas à arte da escrita, publicaram alguns de seus textos e poemas autorais. Em 2023 integrará o corpo docente no Programa de Pós-Graduação em História da África, Educação e Relações Internacionais do Centro Universitário Assunção (UNIFAI, São Paulo).